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Biden autoriza mobilização de até 3 mil reservistas para reforçar flanco leste da OTAN

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Governo do presidente democrata colocou reservistas à disposição para apoiar operação que visa dissuadir ataques ou ameaças russas
Governo do presidente democrata colocou reservistas à disposição para apoiar operação que visa dissuadir ataques ou ameaças russas| Foto: EFE/EPA/IDA MARIE ODGAARD

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta
quinta-feira (13) uma ordem executiva que autoriza a mobilização de até 3 mil
reservistas para fortalecer a operação Atlantic Resolve, cujo objetivo é
reforçar o flanco leste da OTAN.

Em seu despacho, o presidente americano afirma que, para
realizar eficazmente a operação Atlantic Resolve, é necessário aumentar as
forças americanas na ativa sob a autoridade do Comando Europeu dos EUA.

O Pentágono especificou em entrevista coletiva por telefone
que esses 3 mil reservistas não são tropas adicionais, mas que se trata de
colocar esses militares à disposição dessa operação como apoio.

A Operação Atlantic Resolve foi lançada em 2014 como reflexo da determinação coletiva dos países aliados de dissuadir a Rússia de qualquer agressão ou ameaça de agressão contra os membros da aliança atlântica.



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Pacheco critica declaração de Barroso, mas não se compromete com impeachment – Política – CartaCapital

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou nesta quinta-feira 13 as declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso em um Congresso da União Nacional dos Estudantes, em Brasília.

Na quarta 12, o magistrado foi vaiado por estudantes que contestavam sua conduta diante do piso salarial da enfermagem e no processo de derrubada de Dilma Rousseff, em 2016.

“Aqueles que gritam, que não colocam argumentos na mesa, isso é o bolsonarismo”, reagiu. “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas.”

Pacheco afirmou ter se solidarizado com Barroso diante de ataques do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas repudiou as afirmações do ministro no ato da UNE.

“De fato devo registrar que tão inadequado quanto o ataque já sofrido pelo ministro Barroso foi inadequada, inoportuna e infeliz a fala do ministro Barroso no evento da UNE em relação a um segmento político ou uma ala política”, devolveu o presidente do Congresso Nacional.

Pacheco disse torcer por “uma reflexão e eventuamente uma retratação, no alto de sua cadeira de ministro do STF”.

Questionado sobre a possibilidade de aceitar um pedido de impeachment de Barroso, que deve ser apresentado por parlamentares bolsonaristas, o senador não se comprometeu.

“Sempre disse que pedidos de impeachment devem ser analisados. Cada caso deve ser analisado dentro da sua circunstância e da sua natureza”, respondeu. “Temos uma Lei do Impeachment obsoleta, anacrônica. Havendo um pedido, e sei que há um movimento de coleta de assinaturas, naturalmente me caberá analisar com independência e decência.”



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Guia WhatsApp: quem criou um dos apps mais usados no Brasil?

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Quem diria que o aplicativo mais usado pelos brasileiros foi criado por dois ex-funcionários do Yahoo? Isso mesmo, estamos falando do norte-americano Brian Acton e do ucraniano Jan Koum, os fundadores do WhatsApp.

Venha descobrir mais curiosidades sobre esse serviço revolucionário no guia completo do TecMundo. Conheça a história por trás da origem do WhatsApp, sua evolução e como o app de mensagens mais popular no Brasil foi adquirido pela Meta!

Qual é a história do WhatsApp?

A história do WhatsApp tem início em 2009, quando Jan Koum e Brian Acton fundaram a empresa WhatsApp Inc. e lançaram a primeira versão do aplicativo na App Store. A proposta do aplicativo era se conectar à lista de contatos salva no celular e exibir o status escolhido pelo usuário.

O verdadeiro potencial do WhatsApp foi descoberta em sua segunda versão, após o ajuste de vários bugs e a disponibilização da função de notificações no iOS.

A versão do WhatsApp que se popularizou

Em meados de 2009, Koum notou que os usuários do WhatsApp passaram a utilizar o recurso de notificações para iniciar conversas com seus contatos. Ao invés do status exibir mensagens como “Estou ausente”, as pessoas marcavam encontros e iniciavam debates.

“Em algum momento, ele se tornou um mensageiro instantâneo”, disse Alex Fishman à Forbes. Foi a partir daí que o aplicativo se tornou uma plataforma de mensagens instantâneas, diferenciando-se dos concorrentes por necessitar apenas do número de telefone do usuário.

Jan Koum é cofundador do WhatsApp e superou concorrentes como Skype e G-Talk.Jan Koum é cofundador do WhatsApp e superou concorrentes como Skype e G-Talk.Fonte:  GettyImages 

Meses depois o WhatsApp 2.0 chegou às lojas de aplicativos com a funcionalidade de troca de mensagens de texto. O resultado foi um boom no número de usuário, alcançando 250 mil pessoas.

A startup começou a decolar conforme os investimentos chegavam. Com a ajuda de Chris Peiffer, um desenvolvedor amigo de Koum e Acton, o WhatsApp passou a crescer internacionalmente, principalmente em países onde há cobrança do envio de SMS (como o Brasil).

Venda do WhatsApp ao Facebook

A expansão do WhatsApp chamou a atenção das big techs. Assim que a startup passou a ser avaliada em US$ 1,5 bilhão, o Google fez uma oferta de compra no valor de US$ 10 bilhões.

As negociações não deram certo! Koum e Acton queriam outros benefícios além do dinheiro da venda. Foi nesse cenário que surgiu a proposta do Facebook, que se chamaria Meta em 2021.

No início de 2014, a empresa de Mark Zuckerberg comprou o WhatsApp por US$ 19 bilhões e patrocinou as novas ideias da equipe de Acton e Koum para implementar recursos como chamadas de áudio e vídeo.

Meta Platforms, Inc. é o conglomerado dono das redes sociais Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads.Meta Platforms, Inc. é o conglomerado dono das redes sociais Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads.Fonte:  GettyImages 

Saída dos fundadores do WhatsApp

Desde as primeiras versões do WhatsApp, Jan Koum alegava que seu objetivo era manter o aplicativo gratuito. O WhatsApp cobrava US$ 1 anualmente para uso, mas a cobrança raramente era feita, deixando de existir em 2016.

Foi em 2017 que a monetização do app se tornou ponto de discórdia entre os fundadores da plataforma e o Facebook. Vale lembrar que naquele ano houve o lançamento do WhatsApp Business, versão gratuita para pequenos empreendedores, e do WhatsApp Enterprise, versão paga do aplicativo voltada a grandes empresas

No ano seguinte, Koum e Acton optar por sair de vez do negócio. “Eu vendi a privacidade dos meus usuários em troca de um benefício maior. Eu fiz uma escolha e assumi um compromisso. E vivo com isso todos os dias. Eu sou um vendido. Eu reconheço isso.”, relatou Acton.

O que significa “WhatsApp”?

O termo “WhatsApp” é um jogo de palavras com a expressão em inglês “What’s up?”, que significa “O que está acontecendo?” ou “E aí?”. Os criadores do aplicativo escolheram esse nome para transmitir a ideia de uma comunicação instantânea e informal, como se você estivesse batendo papo com amigos.

É claro que o brasileiro não perdeu a chance de adotar o aplicativo com apelidos carinhosos, como “Zap” ou “Zap Zap”, em referência à pronúncia do termo “WhatsApp”!

O que é WhatsApp Business?

Como dissemos, o WhatsApp Business foi criado para ser uma versão do aplicativo de comunicação instantânea voltada para para facilitar a comunicação entre empresas e clientes. Ele oferece recursos adicionais, como o cadastro de telefones fixos, etiquetas de organização e até mesmo a possibilidade de criar catálogos de produtos.

De acordo com a Meta, há cerca de 5 milhões de pequenas e médias empresas com contas ativas no WhatsApp Business. O diferencial do app está nos seguintes aspectos:

  • As contas corporativas têm um perfil no WhatsApp que informa sua localização, o tipo de empresa, uma descrição, seu endereço de e-mail e website;
  • As empresas podem definir respostas automáticas para quando estiverem fora de expediente.
  • Quando um usuário iniciar uma conversa com uma conta empresarial no WhatsApp, o app exibe uma mensagem informando se a conta foi ou não verificada.

Em que ano o WhatsApp se tornou popular no Brasil?

Foi por volta de 2013 que o app começou a ganhar espaço nos smartphones brasileiros, devido à sua simplicidade, facilidade de uso e custo acessível.

Desde então, o WhatsApp se tornou uma parte essencial da vida cotidiana dos brasileiros, sendo utilizado para comunicação pessoal e profissional, compartilhamento de mídia e até mesmo para negócios.

Segundo o site oficial da plataforma, mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais espalhados por mais de 180 países. O Brasil é o segundo país com maior número de usuários!

Segundo o relatório Digital 2022 – Brazil, das empresas We Are Social e Hootsuite, 96,4% dos usuários de internet no Brasil de 16 a 64 anos estão no WhatsApp, o que equivale a 169 milhões de usuários.

Rankings das redes sociais mais utilizadas no Brasil em fevereiro de 2022.Rankings das redes sociais mais utilizadas no Brasil em fevereiro de 2022.Fonte: Digital 2022 – Brazil

O levantamento apresentado pela pesquisa “The Evolution of Social Media Apps“, confirma a constância do WhatsApp no dia a dia não só dos brasileiros. A rede social está no top 3 mundial de aplicativos que mais consomem o tempo de seus usuários desde 2013.

O estudo The Evolution of Social Media Apps foi publicado pela empresa App Annie.O estudo The Evolution of Social Media Apps foi publicado pela empresa App Annie.Fonte: The Evolution of Social Media Apps

Apesar de todo esse sucesso em terras tupiniquins, o WhatsApp já teve vários problemas com a justiça brasileira. Até agora, houveram quatro interrupções do serviço por ordem judicial desde 2015.

Os bloqueios resultaram da negação do WhatsApp em contribuir para a quebra de sigilo em conversas alvo de investigações criminais.

A empresa alega que pode divulgar apenas informações de metadados, mas nunca o conteúdo das mensagens: “Como parte de nossos esforços com fins educativos, publicamos informações para as autoridades policiais sobre as informações limitadas que coletamos e como eles podem fazer solicitações ao WhatsApp”.

Quais são as principais funções do WhatsApp?

O WhatsApp oferece uma ampla gama de recursos que vão além das mensagens de texto simples. Você pode:

  • Compartilhar sua localização;
  • Transmitir seu status para seus contatos;
  • Compartilhar contatos;
  • Definir papéis de parede personalizados;
  • Alertas de notificação;
  • Salvar o histórico de bate-papo;
  • Usar a câmera para tirar fotos e vídeos de dentro do aplicativo;
  • Realizar pagamentos;
  • Transmitir mensagens para vários contatos ao mesmo tempo;
  • Criar conversas em grupo simplificadas;
  • Conversar com figurinhas, áudios, GIFs e muito mais.

Além disso, o WhatsApp também oferece uma criptografia de ponta a ponta para garantir a privacidade e segurança das suas conversas.

Agora que você conhece a história, o significado e as funcionalidades do WhatsApp, que tal aprender como colocar senha no WhatsApp Web para ninguém bisbilhotar o app? Aproveite os conteúdos do TecMundo!



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Corte Internacional impede Nicarágua de estender plataforma continental

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A Corte Internacional de Justiça (CIJ) decidiu nesta quinta-feira (13) que a Nicarágua não pode estender sua plataforma continental além das 200 milhas náuticas que delimitam sua fronteira marítima com a Colômbia.

“A Corte, por 13 votos a 4, rejeita o pedido da República da Nicarágua”, disse a magistrada Joan E. Donoghue, presidente do Tribunal das Nações Unidas.

Da mesma forma, também por 13 votos a favor e 4 contra, o máximo tribunal internacional para resolução de conflitos entre Estados rejeitou que o arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina esteja dentro dos limites da fronteira marítima da Nicarágua.

A Corte, portanto, confirmou os limites marítimos que já havia estabelecido em 2012, quando concedeu a soberania sobre aquelas ilhas à Colômbia, mas a obrigou a ceder quase 75 mil quilômetros quadrados do mar do Caribe ao país centro-americano.

Apesar desta sentença, Manágua considera que existe um prolongamento natural do continente que se estende além de suas 200 milhas marítimas e em 2013 entrou com uma ação pedindo à Corte Internacional para reconhecê-lo, apesar do fato de o território reivindicado coincidir com a zona de exclusão da Colômbia.

Durante o julgamento, os advogados da Colômbia rechaçaram o pedido do país centro-americano, alegando que Bogotá não assinou a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, que reconhece as plataformas continentais.

Um argumento que a Nicarágua refutou, sustentando que o direito consuetudinário – baseado nos costumes da prática internacional – também pode ser usado para delimitar os limites territoriais no mar.

A Corte concluiu que, de acordo com o direito internacional consuetudinário, “o direito de um Estado a uma plataforma continental além de 200 milhas náuticas (…) não pode se estender dentro das 200 milhas náuticas a partir das linhas de base de outro Estado”.

“Daí se deduz que, independentemente de qualquer consideração científica e técnica, a Nicarágua não tem direito a uma plataforma continental estendida dentro das 200 milhas náuticas a partir das linhas de base da costa continental colombiana”, acrescenta a decisão.

A decisão de hoje se refere a uma disputa histórica entre os dois países por uma área com reservas de petróleo e gás. E, embora seja vinculante, sua aplicação depende única e exclusivamente da boa vontade dos Estados.



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Biden avalia enviar à Ucrânia mísseis de longo alcance ATACMS

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na quarta-feira (12) que avalia autorizar a entrega à Ucrânia de mísseis ATACMS de longo alcance, os quais Kiev pede para reforçar a sua contraofensiva contra a Rússia.

Questionado sobre se estava a considerando o envio de tais armas, Biden disse que “eles [os ucranianos] já têm o equivalente aos ATACMS [mísseis táticos]”.

“O que mais precisamos é de projéteis de artilharia, que estão em falta. Estamos trabalhando nisso”, acrescentou antes de embarcar no avião Air Force One, a caminho da Finlândia, após participar na cúpula da OTAN na Lituânia.

Biden comentou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estava, no entanto, “muito satisfeito” com o apoio dado ao seu país diante da agressão russa.

A OTAN não definiu um calendário específico para a integração da Ucrânia à Aliança Atlântica, mas Biden e os outros líderes do G7 assinaram uma declaração em que se comprometem a garantir a segurança do país a longo prazo.

O presidente dos EUA disse aos jornalistas que não acredita que a eventual adesão da Ucrânia aconteça antes do fim da guerra, que começou em fevereiro de 2022.

Zelensky havia dito também na quarta-feira que pretendia pedir a Biden que enviasse à Ucrânia os mísseis de longo alcance durante o seu encontro à margem da cúpula da OTAN, em Vilnius.

Ao longo da cúpula, que terminou na quarta, a França anunciou o envio de mísseis de longo alcance SCALP.

Os ATACMS têm um alcance de cerca de 190 milhas (cerca de 300 quilômetros), cerca de 40 milhas a mais do que os mísseis franceses e os britânicos Storm Shadow, que também são de longo alcance e foram autorizados pelo Reino Unido em maio.

Os Estados Unidos já enviaram foguetes Himars para a Ucrânia, mas o seu alcance é de cerca de 80 quilômetros.



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Eduardo Bolsonaro precisa responder por seu crime – Opinião – CartaCapital

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Por Gilson Reis*

“Você acha que os políticos não sabem como resolver o problema da violência? (…) O problema é que eles sabem que não serão reeleitos se fizerem isso. Sabem que isso exige um investimento em educação e políticas sociais que não tem retorno na urna, no curto prazo, mas que é algo para o médio prazo, para daqui a dez ou 15 anos.”

Essa declaração foi feita por Antônio Francisco Bonfim Lopes em março de 2018, em entrevista a El País Brasil, reportagem que ficou, aliás, entre os 100 textos jornalísticos mais lidos no mundo no ano da publicação. Não se trata de uma matéria sobre educação, mas o trecho revela que Antônio Francisco Bonfim Lopes, o entrevistado, expressa pleno reconhecimento sobre o valor da educação e a necessidade de investimento e de políticas públicas voltadas para seu fortalecimento e sua qualidade.

Pouco mais de cinco anos depois dessa entrevista, Eduardo Nantes Bolsonaro, durante ato armamentista realizado próximo ao Congresso Nacional no último domingo 9, declarou não haver diferença de “um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime”. Ao contrário de Antônio Francisco Bonfim Lopes, Eduardo Nantes Bolsonaro demonstra total desprezo pela educação e por aqueles que são um dos vértices dela.

Talvez alguns considerem um paradoxo, talvez outros não, mas cabe apresentá-los, mesmo que dispensem apresentações. Eduardo Nantes Bolsonaro é um escrivão da Polícia Federal e deputado federal eleito pelo PL, em São Paulo, que jurou “manter, defender e cumprir a Constituição”, a mesma que assegura a educação como o primeiro dos direitos sociais, com liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, além de pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas. Já Antônio Francisco Bonfim Lopes é o Nem da Rocinha.

Em 2016, quando a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, a Contee, lançou campanha nacional contra a Lei da Mordaça e em defesa de uma educação crítica e democrática, Nem da Rocinha já estava preso e Eduardo Bolsonaro já era deputado e então colega do pai na Câmara Federal. Outras coisas que já existiam eram o golpe que estava em curso — e que acabou por destituir a presidenta Dilma Rousseff — e os ataques cada vez mais sistemáticos ao magistério, acusado de “doutrinação”, a mesma palavra que o parlamentar do PL usou no último domingo.

De lá para cá, a Contee obteve importante vitória no Supremo Tribunal Federal, que, depois de ação impetrada pela Confederação, julgou inconstitucional a Lei da Mordaça aprovada em Alagoas, com repercussão para todo o País. Por outro lado, se os nazistas queimavam livros, seus novos adeptos tentam, figurativamente ou não, queimar pessoas. Se não conseguiu, pela via legal, transformar professores em criminosos, a extrema-direita brasileira parece agora decidida a transformá-los em vítimas.

Vítima, aqui, não está no sentido de “vitimizá-los”, enxergando-os como pobres coitados dignos de pena, mas, pelo contrário, de torná-los alvo. Tem-se aqui a vítima que, pelo dicionário, é a pessoa ferida, violentada, torturada, assassinada ou executada por outra; a vítima que é a pessoa contra quem se comete um crime. Vítimas como as professoras Maria da Penha Pereira de Mello Banhos e Cybelle Passos Bezerra Lara, mortas por um adolescente, filho de policial, em Aracruz, no Espírito Santo, ou como a professora Elisabeth Tenreiro, esfaqueada por um aluno na Vila Sônia, em São Paulo.

Essas mortes, como tantas outras ocorridas recentemente no País, marcado por uma onda de atentados contra escolas, foram provocadas por cooptação ideológica de jovens pela extrema-direita — inclusive nazista —, sobretudo por meio das redes sociais, de fóruns da deep web e de palanques como o de Eduardo Bolsonaro. Incitar ódio contra professores e os igualar a traficantes é crime. Incitar ódio dentro de jovens com o objetivo de os igualar a gente como os Bolsonaros também é.

Como a Contee expressou em nota, quem “sequestra” para o “mundo do crime” é o extremismo de direita que o deputado Bolsonaro defende e professa. E por esse crime ele precisa ser cassado e legalmente punido.


*Gilson Reis é coordenador-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.



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Activision se prepara para aquisição pela Xbox mesmo com recurso da FTC

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Como noticiamos aqui no começo desta semana, após vários dias de audiências, nesta terça-feira (11) a juíza norte-americana Jacqueline Scott Corley emitiu veredito favorável à Microsoft no caso da compra da Activision Blizzard King (ABK) nos Estados Unidos. A decisão foi tomada após análise de uma liminar do Federal Trade Commission (FTC), órgão que regula o monopólio e concorrência no país.

Ontem (12), um dia após a derrota nos tribunais, o FTC entrou com um recurso para tentar reverter a decisão da juíza, com a Microsoft se dizendo “desapontada” com a ação do órgão regulador. A intenção do apelo é tentar impedir a aquisição multibilionária, com valor de aproximadamente US$ 69 bilhões.

Estamos desapontados que o FTC continue a seguir com o que se mostrou um caso fraco [contra a aquisição] e vamos nos opor a  novos esforços para adiar nossa habilidade de seguir adiante [com a compra da ABK]”, disse Brad Smith, presidente da Microsoft, ao site The Verge. Para o chefe da fabricante do Xbox, a decisão da corte deixou claro que a aquisição será boa para a competição de mercado e para os consumidores.

FTC entrou com recurso para tentar reverter decisão que aprovou a venda da Activision Blizzard para o XboxFTC entrou com recurso para tentar reverter decisão que aprovou a venda da Activision Blizzard para o XboxFonte:  Xbox/Divulgação 

Activision Blizzard se prepara para aquisição

Mesmo com a notícia do recurso, a Activision Blizzard já está se preparando para a conclusão da compra pela Microsoft. Nesta quinta-feira (13), a gigante dos games revelou que está retirando suas ações da bolsa de valores Nasdaq.

Até sexta-feira (17), os papéis da companhia devem ser retirados completamente do mercado de ações. Assim, a dona de Call of Duty já prepara o terreno para a fusão com a Microsoft, que tem prazo para ser concluída até o dia 18 de julho.

Recurso pode não impedir a compra

Com o recurso emitido nesta quarta-feira, o FTC tem mais uma chance de tentar convencer o tribunal de que a decisão da juíza Corley foi incorreta. Porém, com uma ordem de restrição com vencimento nesta sexta-feira (14), a Microsoft ainda poderia facilmente barrar o apelo do regulador e seguir adiante com as negociações já neste final de semana.

Caso o FTC falhe com seu recurso, isto será uma grande vitória para o Xbox e a Activision Blizzard, que estariam praticamente livres para fechar o acordo de venda. O único grande empecilho continuaria sendo o Competition and Markets Authority (CMA), autoridade similar ao FTC com atuação no Reino Unido. Porém, com o caso sendo aprovado nos EUA, o CMA já demonstrou estar disposto a renegociar os termos da aquisição, evitando mais brigas nos tribunais.

O único porém de aceitar uma renegociação no Reino Unido é que isto significaria adiar ainda mais o fechamento da aquisição, já que o CMA avisou que seria necessária uma nova investigação sobre o impacto da fusão entre as empresas.



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Deputados querem o impeachment de Barroso por críticas ao bolsonarismo em congresso da UNE – Política – CartaCapital

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Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prometem entrar com um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, após o magistrado ter feito críticas ao bolsonarismo durante discurso no congresso da União Nacional dos Estudantes, nesta quarta-feira 12. 

Um grupo de estudantes protestava contra a presença do ministro, apontando Barroso como “inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016”, se referindo ao voto do magistrado no processo que analisa o piso salarial da categoria e decisão proferida durante o julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

“Estar aqui é reencontrar o meu próprio passado de enfrentamento do autoritarismo, da intolerância e de gente que grita em vez de ouvir, de gente que xinga em vez de botar argumentos na mesa. Isso é o bolsonarismo! Quem tem argumentos, quem tem razão, quem tem a história do seu lado coloca argumentos na mesa. Não xinga, não grita. Esse é o passado recente no qual nós estamos tentando nos livrar”, afirmou Barroso. 

Pelas redes sociais, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) afirmou que a oposição entrará com o pedido de impedimento do ministro, justificado ter o magistrado exercido “atividade político-partidária”. 

“Se, por um milagre, houver justiça nesse país, a perda do cargo é inegável”, disse o deputado bolsonarista. 

A deputada Bia Kicis (PL) caracterizou a fala como “atuação contra uma força política”. 

“Gravíssimo! Nós, da oposição, entraremos com pedido de impeachment”, publicou. 

Como funciona o impeachment de um ministro do Supremo

O pedido de impeachment de ministros do STF é analisado pelo Senado Federal. 

Entre as cinco hipóteses elencadas pela Lei do Impeachment que podem ser atribuídas aos magistrados da Corte está o exercício da atividade político-partidária. 

Após apresentado o pedido, cabe ao presidente do Senado o seguimento ou não do feito. A decisão é tomada após análise da denúncia por uma comissão de advogados do Senado. 

Caso o pedido avance, o ministro poderá ser afastado do cargo até o julgamento final da ação. 

Barroso não é o único alvo dos bolsonaristas. Somente o ministro Alexandre de Moraes é alvo de 60 pedidos de impedimento. 





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Mito ou verdade: as fases da lua afetam o humor das pessoas?

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Você provavelmente já ouviu por aí que as pessoas ficam mais agitadas e violentas durante a Lua cheia ou mais “para baixo” na lunação minguante. Além do humor, há também quem acredite que mulheres grávidas têm mais chances de dar à luz na Lua cheia e que a fase lunar interfere na hora de “acertar” o corte de cabelo.

Essa crença não é recente. Durante séculos, os comportamentos humanos foram relacionados ao satélite. Na Grécia Antiga, por exemplo, o filósofo grego Aristóteles acreditava que episódios psicóticos, de loucura ou de epilepsia eram causados pela Lua. Prova disso é a origem da palavra lunação, um derivado de lunaticus, do latim, que remete a algo próximo a “alucinação”.

LuaA Lua é responsável pelo movimento das marés (Reprodução/GettyImages)

A Lua realmente interfere no humor das pessoas?

Primeiramente, vale lembrar os efeitos comprovadamente científicos da Lua na Terra: o satélite é o responsável pelo movimento das marés. Isso porque a massa líquida da água é puxada para perto ou para longe da lua, dependendo da sua aproximação do planeta. O movimento lunar faz com que o mar se aproxime ou distancie da costa.

A partir disso, você pode se perguntar: se a Lua tem efeito nas marés, por que não tem nos seres humanos também, considerando que 70% do nosso corpo é composto por água? A resposta, basicamente, se resume em tamanho. O satélite atrai para si aquilo que tem maior volume — a massa dos oceanos é extremamente maior que a massa de uma pessoa.

Ainda assim, a influência da lua no humor das pessoas continua sendo alvo de estudo. Em 2008, os pesquisadores Russell Foster e Till Roenneberg, revisaram mais de 100 estudos sobre o assunto para chegar a um consenso.

Para a infelicidade dos místicos de plantão, na publicação divulgada na revista Current Biology, eles concluem que não, não há evidências convincentes de que a Lua possa afetar a biologia ou as emoções humanas.

Por outro lado, eles notaram que alguns animais de comportamentos noturnos preferem as noites de lua cheia para reproduzir. Segundo eles, a “escolha” dessas espécies teria a ver com a quantidade de luz (maior nessa fase lunar), fator que ajuda a evitar possíveis ataques de predadores.

Lua e a interferência no sono

Ainda falando sobre hábitos noturnos, algumas pessoas afirmam que sentem mais dificuldade para dormir na Lua cheia. Em 2013, pesquisadores suíços monitoraram o sono de mais de 30 voluntários e notaram que eles demoraram cinco minutos a mais para dormir na lunação, além de ficarem 30% a menos na fase profunda do sono.

Um estudo semelhante foi realizado mais tarde com 850 pessoas, em 2021. A pesquisa publicada pela revista Science of the Total Environment também reforçou que os voluntários tinham períodos de sono mais curtos que o normal em noites de Lua cheia.

A explicação para a agitação do sono nesse período, segundo os pesquisadores, seria que quanto mais próxima da Lua cheia, mais iluminado o planeta Terra fica. Os autores, no entanto, frisaram que “o estudo não consegue distinguir se a associação do sono com o ciclo lunar foi causal ou apenas correlativa“.



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O que aconteceu com a franquia Guitar Hero? Teremos um novo jogo?

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A franquia Guitar Hero fez bastante sucesso desde que foi lançada, em 2005, para o PlayStation 2. Muito desse sucesso aconteceu por conta da trilha sonora bem selecionada, além das mecânicas de jogo e possibilidade de utilizar um instrumento de plástico para executar todas as notas.

A jogabilidade aqui é bem simples: basta observar as notas que passam pela tela, sobre os indicadores coloridos, e pressionar os botões da guitarra de plástico (ou do controle) no momento certo para “tocar” a música.

Diversos games da série foram lançados posteriormente obedecendo essa mecânica e trazendo relativo sucesso nas plataformas em que foram publicados. Com isso, uma pergunta que fica no ar é: o que aconteceu com a franquia Guitar Hero?

Entendendo o sucesso

Quando chegou às lojas em 2005, Guitar Hero trouxe aproximadamente 30 músicas de artistas variados, porém nenhuma delas contava com o áudio original. Isso chegou a gerar desconfiança em muitos fãs do gênero, já que tanto a execução dos instrumentos quanto os áudios eram regravados por bandas contratadas para essa finalidade.

Nessa época, muitas pessoas não tinham dinheiro para conseguir a guitarra de plástico (o kit contendo o instrumento e o jogo era caro para os padrões de muitas pessoas). Isso levou boa parte dos jogadores a se arriscar com o controle do PlayStation 2 — ainda que isso diminuísse muito da experiência original.

Entretanto, o lançamento da continuação em 2006 foi estrondoso, fazendo com que Guitar Hero 2 se tornasse um fenômeno entre os jogadores em poucos meses. A essa altura, um número maior de pessoas contava com a famigerada guitarra de plástico, o que ajudou muitos a se sentirem verdadeiros reis do rock ao som de clássicos como Sweet Child O’ Mine (do Guns n’ Roses) e YYZ (do Rush).

Vários outros jogos foram lançados posteriormente, e você confere a relação dos Guitar Hero para consoles a seguir:

  • Guitar Hero (2005)
  • Guitar Hero II (2006)
  • Guitar Hero Encore: Rocks the 80s (2007)
  • Guitar Hero III: Legends of Rock (2007)
  • Guitar Hero Aerosmith (2008)
  • Guitar Hero World Tour (2008)
  • Guitar Hero: Metallica (2009)
  • Guitar Hero: Smash Hits (2009)
  • Guitar Hero 5 (2009)
  • Guitar Hero: Van Halen (2009)
  • Guitar Hero: Warriors of Rock (2010)
  • Guitar Hero Live (2015)

Desafinando na melodia

Entretanto, no meio desse caminho a Activison foi surpreendida com o lançamento de um concorrente de peso: Rock Band. Apesar a proposta levemente parecida, o rival vinha com a possibilidade de permitir até quatro pessoas interagindo na música (sendo guitarra, baixo, bateria e vocal), o que chamou a atenção de muita gente.

Isso, juntamente com o fato de termos um número muito grande de lançamentos em um curto espaço de tempo (basta observar que, entre 2007 e 2010, tivemos nove games da série Guitar Hero), fez com que a série fosse deixada de lado pelo público. Sem ter muito onde inovar e com licenças de música custando o olho da cara, a Activision cancelou a série.

Troca de empresas

Ao longo de sua existência, o público pode perceber algumas mudanças na franquia Guitar Hero, seja em sua produtora ou na empresa responsável por seus direitos.

Uma das mais sentidas possivelmente foi quando a produção da série passou da Harmonix para a Neversoft. Isso aconteceu na transição do segundo para o terceiro game, e o motivo é bem simples: o estúdio inicial de Guitar Hero passaria a trabalhar em Rock Band, seu principal concorrente.

Mesmo com a saturação de games musicais que aconteceu na indústria dos games até a década de 2010, ainda há pessoas que esperam por um novo jogo do gênero a qualquer momento. Ao menos do lado da Harmonix isso parece pouco provável, já que atualmente ela está trabalhando em conjunto com a Epic Games, sua atual detentora, em títulos como Fornite.

“Nós vamos trabalhar com a Epic para mais uma vez desafiar expectativas na medida em que levamos nossa experiência única de jogos de música para o metaverso — e não poderíamos estar mais empolgados”, diz o comunicado oficial da Harmonix no período da aquisição, em novembro de 2021.

Microsoft é a luz no fim do túnel?

Quem está de olho nas notícias certamente está acompanhando a saga da compra da Activision Bizzard pela Microsoft. A essa altura, essa mudança poderia representar algum tipo de interesse em um novo Guitar Hero para as plataformas da geração atual, algo que inclusive chegou a ser discutido durante o processo de compra.

“Phil [Spencer] e eu começamos a falar sobre algumas coisas para o futuro. […] Eu queria fazer um novo Guitar Hero por um tempo […] e tinha uma visão bem bacana para o que poderíamos ter no novo Guitar Hero, mas depois percebi que não teríamos recursos para tornar isso real”, comentou Bobb Kotick, diretor-executivo da Activision Blizzard.

Ainda que até o momento nada tenha sido anunciado de maneira oficial, tal mensagem já serve como um indicativo de que a Activision não esqueceu da sua série de sucesso. E a pergunta que fica no ar é: o que será que Kotick pensou como novidade para a franquia?

O futuro para Guitar Hero ainda parece incerto, mas possivelmente promissor. Afinal, um legado com mais de 25 milhões de cópias vendidas mundialmente é algo a ser considerado para uma franquia.

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